quarta-feira, 18 de junho de 2008
...até pelo fato de eu não ter dormido bem de ontem pra hoje!
são as minhas bússolas incorretas; é o meu norte desconhecido. são as regras que eu mesmo escolhi. são os amigos que, tão logo chegam, já se vão; é o homem que, tão devagar eu percebi, já se foi (e nunca se vai). é a implacável força, e tão complexa!, que é o tempo. são os outros... são as crianças e os velhos que eu vejo abandonados; sou eu mesmo. é falar tanto disso no consultório da psicanálise... é manter uma música triste na cabeça... é tanta coisa!
de repente, no fim da tarde de hoje, eu me senti baleado por uma tristeza... e comecei a buscar a face do atirador. percebi em mim uma enorme frustração, uma desesperança. o céu do fim da tarde esteve deslumbrante! e ultimamente os céus nunca me passam desapercebidos, assim como os outros objetos mirados pela lente da câmera do meu celular. na verdade eu tenho tido uma certa mania pela fotografia... mas isso é outra estória! o caso aqui é o fim - e não só o da tarde de hoje...
o fim me apavora como o fez enquanto eu via, no trânsito da cidade, o céu da tarde se apagar.
e, quando veio a noite, eu entendi. a desesperança não é bem isso. é ansiedade. não é pelo fim. mas pelo começo. e ainda sinto tristeza! mas talvez ela passe quando eu acordar de manhã.
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